terça-feira, 27 de setembro de 2011

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Eu era pequeninha e já gostava de brincar com linhas e botões na companhia da minha vó. Havia quem se preocupasse se eu iria colocar as linhas e os botões na boca, mas a minha vó sempre dizia que eu jamais faria isso. Acho que era 'confiança' o nome daquilo que ela tinha em mim. Não sabia ela que eu iria herdar o gosto pelo bordado. Ela se foi cedo demais. Antes mesmo que eu me apegasse aos tecidos, agulhas e rendas de que ela também tanto gostava. 
Mas, eu quero dizer que sinto orgulho de fazer as coisas como ela fazia. Aliás, eu sinto muito orgulho de ter herdado a sua máquina de cobrir botões e as suas agulhas douradas de crochê. Elas enfeitam a minha Salinha de Bordar e me trazem a inspiração de que eu preciso para continuar criando.

Um comentário:

Fabiana Freitas disse...

Oi Manu,

Realmente quando pegamos amor por essas coisinhas tudo se torna inspirador, engraçado morrer de amor por um botão, um pedaço de tecido.Algumas vezes prefiro ficar em casa mexendo nas minhas invenções do que ir a uma festa.
Beijos,

Fabiana

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